1º SIMPÓSIO IBÉRICO SOBRE A CONSERVAÇÃO DE ECOSSISTEMAS FONTANAIS
ESTUDO, PROTEÇÃO E GESTÃO DA REDE IBÉRICA DE ESPAÇOS NATURAIS
O 1º Simpósio sobre a Conservação de Ecossistemas Fontanais (SICEF19) é dedicado e presta homenagem a Ramon Margalef i López (1919-2004),
precursor da ecologia aquática e um dos cientistas mais importantes do século XX, em comemoração ao primeiro centenário do seu nascimento.
Apresentação
No próximo mês de Junho, a cidade de Barcelona acolherá o Primeiro Simpósio Ibérico de Conservação dos Ecossistemas Fontanais (SICEF19).
O Simpósio é convocado com o objetivo de constituir um fórum de intercâmbio de conhecimentos e de debate
que integre as administrações públicas, gestores e todos os agentes envolvidos
na sua conservação (cientistas, técnicos, grupos ambientalistas, proprietários), e que ao mesmo tempo se consolide como uma plataforma a partir da qual se promova uma estratégia urgente para a conservação dos ecossistemas fontanais sob todas as perspetivas e escalas territoriais.
Este primeiro simpósio dará especial atenção à conservação dos ecossistemas fontanais nos espaços naturais mediterrânicos,
os quais albergam os sistemas de nascentes e mananciais naturais mais relevantes da Península Ibérica e do arquipélago das Baleares.
O simpósio terá lugar nos dias 10, 11 e 12 de Junho de 2019
no edifício de La Pedrera (Casa Milà), e no Palau Robert
do Governo da Catalunha.
A escolha de La Pedrera como sede para a inauguração deste primeiro simpósio não é por acaso: as fontes naturais são os habitats mais exuberantes e ricos de vida da paisagem mediterrânica. São, de certa forma, os fogos de artifício com que a natureza celebra a vida neste ecossistema, assim como as obras de Gaudí são a melhor expressão de como o homem celebra a natureza no mundo mediterrâneo. La Pedrera foi definida como "a obra de arte total". É um ícone da arquitetura universal, uma catedral erguida pelas mãos do homem e consagrada à homenagem da natureza, tal como, de certa forma, o são as fontes naturais.
«O grande livro, sempre aberto e que se tem de procurar ler, é o da Natureza »
(Antoni Gaudí)